No Verão de 2010, o FC Porto adquiriu, por seis milhões de euros, 75% dos direitos económicos do futebolista representado por Juan Figer, empresário sob investigação da FIFA desde 2012.
Apenas dois meses depois a SAD portista comunicaria a alienação de 25% dos direitos que garantira junto dos uruguaio do Clube Atlético Rentistas, uma percentagem transferida por cerca de dois milhões de euros para a Pearl Design Holding Ltd, prática denominada por third-party ownership muito comum à época, mas que a FIFA proíbe desde 2014.
De acordo com o Observador, sob a investigação conduzida pelo Ministério Público estará a origem dos capitais usados no negócio pela “Convida”, empresa usada para o efeito por Lalanda e Castro, ex-líder da Octapharma Portugal e arguido no processo da Máfia do Sangue, suspeitando-se que os fundos tenham origem numa sociedade offshore das Ilhas Virgens Britânicas de que Lalanda e Castro será beneficiário.
Ainda segundo o Observador, em causa estarão suspeitas dos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais.