sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Se no Benfica seguissem o exemplo do "Homem do Estádio"

Joaquim Ferreira Bogalho, foi presidente do Benfica entre 15/03/1952 e 30/03/1957, foram cinco anos sempre a um nível elevado permitindo modernizar o Clube lançando-o rumo à excelência.
“Águia de Ouro” desde 1938, chegou à presidência com um objetivo: construir o Estádio. As obras iniciaram-se em 14 de junho de 1953 e foi inaugurado em 1 de dezembro de 1954, com dois anéis e 35 mil lugares. Nessa “Epopeia do Estádio”, galvanizou os adeptos para a sua viabilização. Conquistou por duas vezes, campeonato e Taça de Portugal na mesma época. O número de sócios, mais que duplicou, entre 1951 (16.534) e 1956 (36.839). Nas Bodas de Ouro (1954), com o treinador Otto Glória, profissionalizou o futebol, contratou excelentes futebolistas e criou o Lar do Jogador.


Ferreira Bogalho  defendia que toda a gente teria que estar comprometida com o projecto do SL Benfica e que nada nem ninguém estaria acima do Clube. Ficaria conhecido por despedir um dos melhores defesas-centrais que passaria pelo SL Benfica (Félix Antunes), quando este atirara a camisola ao chão em pleno balneário, após uma derrota por 5-2 com o Vitória Futebol Clube. Para Ferreira Bogalho, demonstraria para com o Clube um total desrespeito e seria completamente implacável no momento de tomar a decisão.